Explica que alguns condomínios contratam empresas especializadas na elaboração de laudo que demonstra o estado de conservação dos elevadores, ou seja, faz uma espécie de “auditoria”. “Caso encontre problemas, esse relatório é apresentado para a fabricante ou para a empresa responsável pela manutenção do elevador”.
O síndico também salienta os cuidados por parte dos condôminos. “Os moradores devem utilizar o equipamento de forma correta, evitando sobrecarga de peso, em especial nos elevadores de serviço. Os pais não podem permitir que as crianças apertem todos os botões e transformem esse meio de transporte em um grande brinquedo”, afirma.
De acordo com Zito, os principais gastos dentro de um condomínio estão na folha de pagamento de seus funcionários e no contrato de manutenção dos elevadores. “Dessa forma, a missão dos condomínios é reduzir esse custo”, afirma, adiantando que muitos optam cancelar o contrato com a fabricante e no seu lugar colocam empresas desconhecidas.
O síndico profissional considera que essa não é a melhor solução. “Por um lado ele fez uma ótima economia, pois essas empresas costumam cobrar menos, mas por outro estará colocando em risco a integridade física dos moradores”, avalia, ressaltando que essa não é, e nunca será, uma saída inteligente. Para ele, o mais correto, é buscar modernizar as máquinas, com tecnologias modernas possibilitando redução de energia e por consequência da conta de luz.