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Deixa a desejar
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Deixa a desejar

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O advogado e especialista em direito condominial, Alexandre Marques, é contra o sistema de portaria virtual no Brasil. Segundo ele, o serviço deixa a desejar no quesito segurança e não condiz com a realidade brasileira. “É um serviço usado em outros países, mas lá é outra cultura, não tem os problemas que tem aqui. Nada substitui a boa e velha portaria, composta por um funcionário celetista. Além de ser mais seguro, ele cria um vínculo com os moradores que o funcionário virtual jamais terá”.

 

Apesar de reconhecer o impacto financeiro com a redução da folha de pagamento e mã0-de-obra, para o advogado, ambiente remoto não é sinônimo de segurança e, com o tempo, se mostrará ineficiente. “O Brasil ainda não está preparado para receber esse tipo de sistema, pode ser que daqui a 20 anos mude, mas hoje eu fico com muito receio. Você não tem uma pessoa física lá, ela fica longe” .


Antes da aquisição da portaria virtual, Alexandre também ressalta que o síndico precisa ter cautela com os impactos que a medida vai gerar no condomínio em rescisão de contrato dos funcionários. “Esse pessoal vai ter que ser demitido e isso tem um custo. Precisa ser bem programado, pois não pode ser maior que a contratação da portaria virtual”. O advogado lembra que, para aprovação da portaria, é preciso a votação da maioria simples dos condôminos em assembleia.



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