Logo O POVO+
Bate-pronto
Farol

Bate-pronto

Edição Impressa
Tipo Notícia
Lucia Braga, neurocientista 
da Rede Sarah (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil Lucia Braga, neurocientista da Rede Sarah

A neurocientista e presidente da Rede Sarah de hospitais, Lúcia Willadino Braga, recebeu o prêmio Distinguished Career Award, da Sociedade Internacional de Neuropsicologia (INS). O prêmio é concedido a cientistas com anos de carreira, que tenham dado contribuições importantes para o setor.

Nós conhecemos muito ou conhecemos pouco o cérebro?

Lúcia Braga: Eu acho que ainda conhecemos pouco. Se a gente comparar com 20 anos atrás, a gente conhece muito mais. Mas se a gente pensar daqui a 20 anos, realmente vai achar que sabia muito pouco hoje. A gente tem muita coisa a descobrir no cérebro. O que eu acho legal deste momento é que o Brasil faz parte da construção do conhecimento internacional em neurociência.

De quarenta anos para cá mudou muito na neuropsicologia?

Lúcia Braga: Nessa época só tinha o raio-X, nem tomografia havia. Então tudo a gente tinha que provar pelo comportamento. Depois que vieram os equipamentos de neuroimagem, a gente pôde ver o cérebro funcionando, ficou muito mais profunda a nossa análise sobre tudo o que acontece no cérebro.

O seu reconhecimento é importante para a senhora e para o país também?

Lúcia Braga: Acho que é muito importante, porque coloca o Brasil gerando conhecimento. E quando é um prêmio de carreira, é uma trajetória que eu fiz, mas eu e os meus colegas da Rede Sarah, porque ninguém faz nada sozinho. A interação com os cientistas brasileiros. Então é um prêmio que não é para mim, mas para todos os brasileiros. (Agência Brasil)

 

O que você achou desse conteúdo?