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Museu Nacional recebe doação de insetos
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Museu Nacional recebe doação de insetos

|após incêndio| Médico doou coleção com mais de 2 mil espécimes
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A colação tem borboletas, besouros e outros insetos 
 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil A colação tem borboletas, besouros e outros insetos

Borboletas, mariposas, besouros, aranhas, libélulas são parte de coleção doada para o Museu Nacional do Rio de Janeiro no último fim de semana. O acervo é do médico Luiz Cláudio Stawiarski, filho de Victor Stawiarski, professor de biologia, que, por 30 anos, a partir de 1940, deu aula no Museu Nacional.

Os insetos, paixão do pai que faleceu em 1979, foram coletados tanto pelo pesquisador quanto pelo médico. O acervo tem hoje, portanto, entre 30 e 40 anos."Certeza que de onde ele estiver, ele estará feliz com isso". Luiz Cláudio conta que, por meses, dedicou-se a organizar o material. Colou partes quebradas e reposicionou alfinetes que haviam se soltado do isopor da base dos quadros e gavetas.

Segundo a professora do departamento de entomologia da UFRJ, Marcela Monne, o acervo de insetos do Museu Nacional era referência no País e internacionalmente. Não há um número exato de insetos, mas a estimativa é de que a coleção reunia entre 5 e 10 milhões de peças. Apenas uma pequena parte escapou do incêndio, 42 mil exemplares de moscas e mosquitos.

Desde o incêndio, em 2 de setembro de 2018, Marcela conta que recebe mensagens de pessoas que querem aprender a coletar insetos para ajudar a reconstruir o acervo.
(Agência Brasil)

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