A Petrobras ainda submeterá o nome do amigo do presidente Jair Bolsonaro, Carlos Victor Guerra Nagem, a procedimentos de governança da companhia, informou a assessoria da estatal sobre a polêmica indicação feita por Bolsonaro e questionada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). Segundo a federação, ele não preenche os requisitos do cargo. Segundo a FUP, para assumir a vaga cujo salário gira em torno dos R$ 50 mil, Nagem teria que ter pelo menos dez anos de experiência gerencial na área em empresa de grande porte nacional ou internacional, o que não seria o caso do amigo do presidente.
Ao divulgar a indicação de um "amigo particular" para a gerência executiva de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras, o presidente Jair Bolsonaro publicou uma mensagem no Twitter afirmando que "a era do indicado sem capacitação técnica acabou". A publicação, porém, foi apagada e trocada por outra sem esse trecho.
(Agência Estado)