O Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela (TSJ), que apoia o governo, proibiu o autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó, de sair do país e congelou suas contas, ao ser investigado por "usurpar" as funções do presidente Nicolás Maduro. O plenário ordenou a "proibição de saída do país sem autorização até que a investigação termine" e de transação de bens, além do bloqueio de contas, disse o presidente do TSJ, Maikel Moreno, ao acolher uma solicitação feita mais cedo pelo procurador-geral, o chavista Tarek William Saab.
Antes da decisão, Guaidó rebateu, via Twitter, a ação de Saab. "A única resposta é a repressão, perseguição. Vemos com muita dor como quase 40 venezuelanos foram assassinados em menos de uma semana, crianças sequestradas por um regime que não entende que terminou seu tempo", afirmou. Ontem, os EUA pediram a seus cidadãos que evitem viajar para a Venezuela. A advertência indica que a embaixada americana "tem capacidade limitada de proporcionar serviços de emergência" na Venezuela. (das agências)