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Sócio e motorista seriam mandantes de assassinato de empresário
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Sócio e motorista seriam mandantes de assassinato de empresário

| GUARARAPES | Segundo a Polícia Civil, os suspeitos simularam latrocínio para disfarçar a autoria do crime
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UMA DAS linhas de investigação aponta Leonardo Jordão foi morto pelo sócio (Foto: reprodução/Facebook)
Foto: reprodução/Facebook UMA DAS linhas de investigação aponta Leonardo Jordão foi morto pelo sócio

O assassinato do empresário Leonardo Alcântara de Jordão, 39, conforme investigações da 10ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que divulgou ontem ter elucidado o caso, foi encomendada. Os mandantes seriam o motorista e o sócio do administrador, respectivamente Jeferson Souza Vieira e Ricardo Rocha da Silva.

Leonardo e Ricardo eram sócios em uma empresa de factoring — adiantamento de crédito. Ele foi morto em aparente crime de latrocínio, no dia 4 de janeiro deste ano, no bairro Guararapes.

Apontado como um dos executores e preso no mesmo dia, Francisco Diego Cunha Ferreira, segundo a Polícia Civil, é líder de uma divisão de facção criminosa no Jangurussu. Outro suspeito da execução do empresário foi identificado apenas como Gustavo e está foragido desde então. Além de Diego, Jeferson e Ricardo foram presos e indiciados por homicídio qualificado.

A principal linha de investigação aponta que a motivação para a ordem de assassinato seria a insatisfação de Ricardo Rocha, sócio da vítima, com a divisão de lucros da empresa. Jeferson Souza, motorista, segundo a Polícia Civil, devia R$ 40 mil à vítima, em decorrência de saídas noturnas em eventos que frequentava junto com o Leonardo Jordão. Eles teriam encomendado o serviço a Diego, que devia cerca de R$ 2 mil a Jeferson.

Conforme as investigações, a vítima estava no banco do passageiro de veículo, conduzido pelo motorista, quando foram surpreendidos por homens armados, simulando assalto. O motorista teria saído do veículo e Leonardo recebeu vários disparos, morrendo no local. Nenhum pertence foi roubado. Em depoimento, Jeferson confessou que repassou o trajeto que faria com o patrão para os executores.

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