Agentes da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpriram ontem os primeiros mandados de prisão e apreensão contra suspeitos de envolvimento nos assassinatos.
Segundo o delegado Giniton Lages, responsável pelas investigações, a operação derivou de inquéritos policiais paralelos às investigações do caso Marielle e Anderson.
"Nós não estamos parados. Estamos trabalhando para que a gente dê uma resposta necessária e suficiente, com provas robustas, para que as pessoas que forem presas, sejam condenadas", disse Rivaldo.
O chefe de Polícia não comentou, contudo, informações divulgadas pelo jornal O Globo, de que a quadrilha alvo da ação está envolvida em clonagem de veículos, e de que seus integrantes poderiam estar envolvidos na clonagem do automóvel Cobalt usado pelos assassinos de Marielle, no dia 14 de março deste ano.
"Nós temos uma estratégia e nós estamos cumprindo esta estratégia. Nós estamos indo nesta estratégia e a gente tem que manter sigilo. Outras ações vão ser realizadas, mas no momento certo a gente vai desencadear", disse Rivaldo.
Questionado sobre as declarações do criminoso Orlando Curicica, que está preso na Penitenciária Federal de Mossoró e depôs ao Ministério Público Federal sustentando que Rivaldo recebeu R$ 300 mil de criminosos para não elucidar fatos ligados a contraventores, o chefe de Polícia não quis se pronunciar. "Eu não tenho o que falar", limitou-se a dizer.
A vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinados, na noite de 14 de março deste ano, no bairro do Estácio, na região central do Rio.
(Agência Brasil)