"O que aconteceu em São Paulo é extremamente preocupante e o Brasil precisa ter políticas públicas para o combate desse tipo de situação. Mas não vejo armar as pessoas como uma forma de minimizar problemas na área de segurança pública", disse Lamachia, ao ser questionado sobre as mortes, em evento que reuniu governadores eleitos para discutir segurança. Para ele, o grande problema da segurança pública é decorrente da falta de controle do sistema prisional, que seria o celeiro do crime.
Segundo Lorenzoni afirmou o governo do futuro presidente, Jair Bolsonaro, continua disposto a mudar o Estatuto do Desarmamento, de 2003, que restringe acesso a armas de fogo. "O presidente pretende respeitar a vontade expressa pela maioria da população naquele momento, o direito à legítima defesa. Vamos respeitar isso dentro da lei."
A Prefeitura de Campinas confirmou na tarde de ontem a morte de Heleno Severo Alves, de 84 anos, baleado nesta terça-feira, 11, durante ataque na catedral da cidade.
Ele estava internado no Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, onde passou por cirurgia. Outras fiéis morreram durante o ataque: José Eudes Gonzaga Ferreira, de 68 anos, Elpidio Alves Coutinho, 67, Sidnei Vitor Monteiro, de 39, e Cristofer Gonçalves dos Santos, de 38.
Na tarde desta quarta, a Catedral de Campinas foi reaberta com uma missa para homenagear as vítimas.
(AE)