O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou ontem uma série de medidas para desmobilizar o movimento dos "coletes amarelos", como o aumento em 100 euros do salário mínimo, e afirmou considerar "justa" sua revolta em muitos aspectos.
Em discurso televisionado para tentar solucionar a crise, Macron enumerou medidas como: aumento do salário mínimo em cem euros mensais sem custo para o empregador; isenção para aposentados com renda inferior a 2.000 euros de um recente aumento de impostos; pagamento de horas extras "sem impostos, nem encargos" a partir de 2019.
O salário mínimo mensal na França é de 1.498 euros brutos e 1.344 euros líquidos.
"Queremos uma França onde se possa viver dignamente do trabalho. Peço ao governo e ao Parlamento para fazerem o necessário para isso", declarou Macron, antes de anunciar o aumento do salário mínimo.
(AFP)