O MINISTRO do STF Gilmar Mendes mandou soltar o ex-secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná Pepe Richa, irmão do ex-governador do Estado e candidato ao Senado pelo PSDB, Beto Richa. A decisão beneficia ainda outros sete presos na Operação Lava Jato 55, capturados em 26 de setembro.
No dia 29 de setembro, o juiz federal Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba, converteu a custódia temporária em preventiva - reclusão por tempo indeterminado.
A defesa de Pepe Richa alegou que a conversão da prisão "desrespeitou" uma decisão do ministro. Em 14 de setembro, no âmbito da Operação Radiopatrulha - que também prendeu Beto Richa - Gilmar concedeu um salvo-conduto para que o tucano, seu irmão e outros investigados não fossem presos novamente pelos mesmos fatos.
Na decisão, Gilmar afirmou que a decisão do juiz Paulo Sérgio Ribeiro "descumpriu a ordem proferida, tendo decretado a prisão preventiva" de Pepe Richa e dos outros investigados "com base nos mesmos fatos e vícios anteriormente expungidos".