Os países da ONU, exceto EUA, aprovaram ontem a criação de um pacto mundial não vinculante sobre as migrações, reforçando sua unidade sobre um tema que divide a Europa e opõe Washington e América Latina. O secretário-geral Antônio Guterres celebrou o acordo e afirmou que “os migrantes são um motor extraordinário de crescimento”. O documento tem uma série de princípios como: defesa dos Direitos Humanos, direitos das crianças e reconhecimento da soberania nacional. Lideradas pelos embaixadores suíço, Jurg Lauber, e mexicano, Juan José Gómez Camacho, as negociações de estenderam por 18 meses. O pacto será respaldado formalmente em uma conferência internacional prevista para meados de dezembro no Marrocos.