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Curto-circuito no 5º andar deu início a incêndio em prédio
Farol

Curto-circuito no 5º andar deu início a incêndio em prédio

| DESABAMENTO | O cômodo era ocupado por uma família de quatro pessoas. Pai e filho estão em estado grave
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O incêndio que causou o desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, na última terça-feira, 1º, foi causado por um curto-circuito em uma tomada de um cômodo no quinto andar. O espaço era ocupado por uma família de quatro pessoas. Segundo o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho, o pai e uma criança ficaram feridos com queimaduras graves.
 

“O incêndio começou no quinto andar, em um cômodo que era ocupado por uma famílias, quatro pessoas, duas dessas pessoas sofreram ferimentos e foram levadas para o hospital. Uma para a Santa Casa e outra para o Hospital das Clínicas”, disse.
 

O estado da criança, que tem 3 anos de idade, é grave. Ela foi socorrida pelo pai, que está com dois terços do corpo queimados. “Mas está em uma situação aparentemente melhor que a da criança”, informou o secretário.
 

De acordo com Barbosa Filho, três aparelhos estavam ligados na tomada onde ocorreu o curto-circuito: um micro-ondas, uma geladeira e uma televisão. 

 

“Não foi uma briga de casal [como chegou a ser cogitado inicialmente], o que aconteceu foi a fatalidade, em um prédio que tinha diversas irregularidades, essa tomada ligava três aparelhos, terminou vitimando a família”. O secretário disse que a mãe, que já foi ouvida pela polícia, conseguiu salvar o outro filho, um bebê.
 

Até o momento, o Corpo de Bombeiros considera que há quatro vítimas sob os escombros. Segundo a corporação, as chances de sobrevivência, decorridas mais de 48 horas após o desabamento do prédio, são mínimas.
 

Na tarde de ontem, 3, o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Gianpaolo Smanio, reuniu-se com representantes de movimentos pelo direito à moradia de São Paulo. O Movimento Luta Social por Moradia (MLSM) e Movimento dos  Trabalhadores Sem-Teto (MTST) não participaram do encontro. 


De acordo com Benedito Roberto Barbosa, advogado do Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, foi acordada uma vistoria nos prédios ocupados da capital, começando pelos que estão na região central. A ação será monitorada pelo Ministério Público. 

 

(Agência Brasil)

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