O bloqueio químico por pulverização foi feito ontem no entorno do quarteirão onde ela mora. O local não foi especificado por questões de segurança. Os agentes aplicaram inseticidas específicos. A malária é causada por protozoários Plasmodium transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles. A pulverização é precaução, pois a região não tem condições propícias para o desenvolvimento do mosquito. Portanto, não há riscos ao restante da população, de acordo com o Ministério da Saúde.
A paciente, cuja identidade não foi divulgada, esteve na Policlínica Tasso Ribeiro Jereissati, em Juazeiro, no dia 1º. Agora, ela está sob cuidados de infectologistas da policlínica, faz uso de medicamentos e está em situação estável, conforme a Sesau. “No momento, a recomendação é que a paciente faça uso constante de repelente e permaneça em sua residência”, completou a nota.
Os sintomas da malária, que podem ocorrer de forma cíclica, são febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça. Antes de apresentarem estas manifestações, muitas pessoas sentem náuseas, cansaço, falta de apetite e chegam a vomitar. Conforme o Ministério da Saúde, a cura é possível se a doença for diagnosticada e tratada rápida e adequadamente. Contudo, ela pode evoluir para uma forma grave e até provocar óbito.
A malária não é uma doença contagiosa. Ou seja, uma pessoa doente não pode transmitir a enfermidade diretamente a outra pessoa.
No Brasil, a maioria dos casos se concentra nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. (Lucas Braga)