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| Nova temporada |Basquete Cearense mira a torcida para crescer na edição 2019/2020 do NBB. Expectativa é aprimorar o programa de sócio-torcedor
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Da esquerda para a direita: Sualisson (jogador), Thalis Braga (presidente do Basquete Cearense), Rogério Pinheiro (secretário da Sejuv), Jade Romero (secretária executiva da Sejuv) e Felipe (jogador)
 (Foto: Tatiana Fortes)
Foto: Tatiana Fortes Da esquerda para a direita: Sualisson (jogador), Thalis Braga (presidente do Basquete Cearense), Rogério Pinheiro (secretário da Sejuv), Jade Romero (secretária executiva da Sejuv) e Felipe (jogador)

Para a temporada 2019/2020, inteligência e criatividade norteiam os planos do Basquete Cearense a fim de superar o baixo orçamento registrado desde a última edição do Novo Basquete Brasil, o mais modesto da competição. O esforço para repetir ou até superar a boa campanha deste ano passam por trabalhar melhor a plataforma do sócio-torcedor, criando um ambiente de maior pressão nos jogos em casa, e uma plataforma aprimorada de receitas de bilheteria e ainda com produtos licenciados.

Uma das prioridades, segundo Thalis Braga, presidente do Carcará, é profissionalizar a plataforma de sócio. "Todo cearense é um potencial torcedor. A partir desta premissa estamos trabalhando uma estratégia comercial mais arrojada, para criar soluções novas e ajudar no financiamento da equipe. Estamos revendo preços e abordagens do comercial".

Os dirigentes do Carcará visam aproveitar a adesão e apoio do público registrado na última temporada no NBB. No Centro de Formação Olímpica (CFO), principal sede de jogos da equipe cearense, quase 10 mil pessoas assistiram a jogo da equipe contra o Mogi das Cruzes, válido pelas quartas de final do NBB. Foi o maior público de uma partida em toda a temporada.

"Nós temos o maior ginásio da América Latina (CFO). Entregamos um entretenimento muito bacana. O plano é vender essa ideia convincente e sustentável, para manter o sócio como uma peça fundamental na manutenção do projeto Basquete Cearense", destacou Thalis.

Dentro do pacote de ações previstas para angariar sócios está o uso de telemarketing, visita em pontos comerciais e abordagem em estádios de futebol. A expectativa, de acordo com o dirigente, é apresentar aos cearenses a ideia de um clube local. Para isso, a agremiação deve direcionar grande quantidade de profissionais e investimentos para a captação de "torcedores oficiais".

A expectativa da diretoria do grupo é trabalhar com custos dentro das possibilidades e sair da situação financeira crítica sem depender tanto dos patrocinadores. Conversas são feitas para manter os atuais apoiadores, mas a diretoria projeta rever o modelo atual de financiamento.

Em evento ontem, o Governo do Estado, através da Secretaria de Esportes e Juventude (Sejuv), reiterou o valor de R$ 1 milhão anuais como investimento no clube. O montante é o mesmo de 2018. Durante a coletiva, realizada na sede da Sejuv, Thalis Braga confirmou a manutenção do atual técnico, Dannyel Russo. Dois jogadores também foram confirmados para o elenco, os alas-pivôs Felipe Ribeiro — que é ainda capitão da equipe — e Sualisson Tavares.

Outro ponto abordado foi a possibilidade de parceria com as duas maiores agremiações de futebol do Estado. De acordo com Thalis, houve diálogo com Ceará e Fortaleza, mas o foco ainda é uma trajetória independente. "Foram conversas embrionárias. Mas, hoje, nossa ideia é manter nossa equipe como Basquete Cearense. Não perder o conceito da unidade. A gente pregou isso por tanto tempo, de agregar o torcedor, não dividir. O preço que paga por isso é alto, não é baixo.

 

Campanha

Com altos e baixos, o Basquete Cearense teve uma temporada 2018/2019 vitoriosa. Após se classificar em 12º — última vaga para as oitavas de final —, o time conseguiu eliminar o Paulistano, então campeão nacional. Acabou caindo para o Mogi nas quartas

Desempenho por temporada

2012/2013 - 8º lugar na 1ª fase, caiu nas oitavas de final (Paulistano)

2013/2014 - 9º lugar na 1ª fase, caiu nas oitavas de final (Bauru)

2014/2015 - 14º lugar na 1ª fase, não avançou aos playoffs

2015/2016 - 4º lugar na 1ª fase, caiu nas quartas de final (Mogi)

2016/2017 - 11º lugar na 1ª fase, caiu nas oitavas de final (Paulistano)

2017/2018 - 10º lugar na 1ª fase, caiu nas quartas de final (Paulistano)

2018/2019 - 12º lugar na 1ª fase, caiu nas quartas de final (Mogi)

 

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