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Gestão do empreendimento garante que fará contrapartida ambiental
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Gestão do empreendimento garante que fará contrapartida ambiental

Plantio de árvores está previsto, diz gerente da escolinha
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Apesar dos questionamentos, o empreendimento possui alvará de construção e licenciamento, permissões emitidas pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma) necessárias para o prosseguimento da obra. Além disso, os investidores argumentam que foi feito, com acompanhamento de biólogos e da própria gestão do Parque do Cocó — de competência estadual —, resgate para remanejamento da fauna que vivia no local, com a assistência na adaptação.

Oito espécies de répteis, seis de mamíferos e 33 de aves foram encaminhadas para um habitat adequado. Caso houvessem animais feridos — segundo os biólogos que acompanharam o remanejamento, não houveram — eles seriam atendidos por uma clínica veterinária conveniada. Esses animais foram marcados pelos biólogos, para que haja controle da adaptação deles fora da antiga morada.

Ao todo, foram desmatadas 85 árvores na área. Além delas, uma carnaubeira será mantida, sendo transplantada no próprio terreno. De acordo com Tom Santiago, gerente da escolinha do PSG em Fortaleza, como compensação, 380 mudas serão plantadas dentro do Parque do Cocó. Outras 735 mudas serão plantadas em lugares como praças públicas e escolas, a serem definidas.

O prazo para o plantio é de 60 dias, contados a partir do início da obra, 27 de maio. O gerente também falou que mais 40 árvores serão plantadas na própria área do empreendimento. Ademais, R$ 10 mil teriam sido pagos para o fundo do Meio Ambiente da Prefeitura de Fortaleza por causa desse desmatamento.

Em nota, a Seuma confirmou que o proprietário deverá cumprir com as exigências do Município para a redução de impactos na área.

O órgão ressalta que o empreendimento é "apenas 1,84%" da área que está inserida na ZA, "não atingindo a Unidade de Conservação do parque". Além disso, a Seuma diz que esse percentual será reduzido da área construída, "livrando assim a ZA do empreendimento".

A gestão do Parque do Cocó, representada pelo gestor Paulo Lira, fala que o parque não pode interferir no empreendimento, já que a área se encontra fora dos seus limites. Ele diz que "não pode falar pela Seuma", órgão que autorizou a construção da escolinha no local.

 

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