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| COPA DO MUNDO DE FUTEBOL FEMININO | Estados Unidos e Holanda fazem hoje, a partir de meio-dia, final da competição. Tricampeãs, norte-americanas são favoritas
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 Megan Rapinoe já marcou cinco vezes nesta Copa e retorna para decisão  (Foto:  Lionel Bonaventure / AFP)
Foto: Lionel Bonaventure / AFP  Megan Rapinoe já marcou cinco vezes nesta Copa e retorna para decisão

Atuais campeãs do Mundo, seleção participante de todas as oito Mundiais, tendo chegado a quatro finais e conquistado três. Em busca do tetracampeonato, as norte-americanas chegam à final da Copa do Mundo de Futebol Feminino confirmando o que todos apostavam desde o começo. Também invicta na competição, com título da Eurocopa na bagagem, disputando apenas sua segunda Copa e com desempenho em curva crescente, a Holanda eliminou em seu caminho o Japão e a Suécia (duas das equipes favoritas) e promete dar trabalho. A final da Copa da França é hoje, no Stade de Lyon, em Lyon, a partir das 12 horas (horário local).

Um dos destaque da partida, que conclui a maior Copa do Mundo na modalidade feminina, fica para o fato de os dois times contarem com mulheres como técnicas. Esta é apenas a segunda vez em que isso ocorre - a primeira foi na final de 2003, entre Alemanha e Suécia. Dezesseis anos depois, das 24 seleções que iniciaram o torneio, apenas nove eram dirigidas por mulheres. Jill Ellis, pelos EUA, e Sarina Wiegman, pela Holanda, têm históricos irretocáveis no futebol.

Líder da equipe, dentro e fora de campo, Megan Repinoe garantiu, em coletiva ontem, que disputará a final. Ela retorna após ficar fora da semifinal contra a Inglaterra, por conta de uma lesão muscular. Ela protagonizou uma polêmica com o presidente Donald Trump ao afirmar que não irá à Casa Branca caso o time vença a Copa do Mundo.

Envolta também numa polêmica pela comemoração de um gol contra a Inglaterra, em que encenou tomar um chá, a artilheira da competição na França,com seis gols, Alex Morgan promete dar trabalho a defesa da Holanda.

A arma holandesa é Vivianne Miedema. Com apenas 22 anos, ela defende o Arsenal, da Inglaterra, e já carrega uma marca expressiva: com três gols é a maior artilheira da seleção holandesa de todos os tempos - contando masculina e feminina. No treino de ontem, aberto à imprensa por apenas 15 minutos, a ausência sentida foi da atacante Lieke Martens, que sente dores no dedão e é duvida para o jogo de hoje. Ela, que já foi eleita melhor jogadora do mundo em 2017, fez dois gols nessa Copa.

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