Um dos símbolos da reconstrução da Chapecoense após a tragédia aérea, em 2016, Wellington Paulista abriu mão da idolatria em Chapecó para iniciar um novo projeto no Tricolor do Pici. Apenas dois meses depois de ser anunciado como reforço do Fortaleza, a decisão do atacante de 35 anos vai se mostrando acertada.

O camisa 99 foi o protagonista da final da Copa do Nordeste, segundo título dele no clube. Com gols nos jogos da ida e da volta, o centroavante garantiu o título inédito na sala de troféus do Pici. Aos poucos, Wellington, que já é um dos líderes do elenco, vai ganhando status de ídolo do Leão.

O rápido sucesso no Fortaleza surpreendeu o próprio centroavante. "Na minha apresentação, quando eu cheguei, falei que queria fazer história nesse clube. Só que não fazer história tão rápido. Era um título que o Fortaleza ainda não tinha conquistado. Então, tô muito feliz. Muito satisfeito com o grupo que estamos montando", admitiu em entrevista ao repórter Miguel Júnior, da Rádio O POVO/CBN.

Marcar os gols da final e garantir o título, então, estavam longe do imaginário do experiente jogador. "Nem nos meus melhores sonhos poderia imaginar que faria os dois gols decisivos nas duas finais", disse em entrevista ao canal Fox Sports.

Bastante elogiado por Rogério Ceni pela entrega em campo, o centroavante tem desempenhado um papel tático importante na equipe. Ajuda não só nos ataques da equipe, mas na recomposição quando o time está sem a bola. Apesar de poucos gols até agora, Wellington Paulista foi decisivo nas oportunidades em que balançou as redes

São três gols em 18 partidas com a camisa do Leão. Ademais dois gols nos dois jogos da final do Nordestão, o centroavante garantiu a primeira vitória do time na Série A, diante do Athletico-PR.

Titular absoluto no ataque, agora o jogador tem a missão de ajudar o time na Copa do Brasil e na Série A.