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Análise: Basquete Cearense é um dos três times de elite no esporte estadual
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Análise: Basquete Cearense é um dos três times de elite no esporte estadual

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O Estado tem, em 2019, três equipes profissionais de esportes coletivos na primeira divisão de suas respectivas modalidades. O Ceará, desde o ano passado na Série A do Campeonato Brasileiro de futebol masculino. O Fortaleza, que esse ano se igualou ao maior rival. E o Basquete Cearense.

O sucesso do Carcará passa despercebido. Mas o projeto é dos mais ousados. No NBB 2018/2019, competiram 14 equipes. Metade delas é de São Paulo; três são cariocas; uma é mineira, outra do Distrito Federal. O Joinville, único rebaixado, é de Santa Catarina. E tem o Basquete Cearense, único do Norte/Nordeste.

O time ainda não briga por títulos. Mas está lá, com os maiores públicos do campeonato (até agora). A permanência no NBB é uma vitória de uma equipe que perdeu patrocinador máster, perdeu jogadores, perdeu comissão técnica, precisou se reestruturar. Mas chegou lá, salvou-se do rebaixamento, cravou vaga nos playoffs, eliminou o atual campeão e, mais uma vez, levou o nome do Estado para o País. Ficar entre os oito melhores times do Brasil é incrível - ainda mais para um time que correu risco de ser extinto.

O Basquete Cearense é caso dos únicos no esporte brasileiro. Uma equipe nordestina, com investimento próprio, conseguir se viabilizar e competir com a elite de uma modalidade tradicional do País é um feito. O Carcará merece continuidade, apoio e celebração. E devia ser inspiração para outras tantas modalidades no Ceará.

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