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De olho na vitória, Fortaleza pode entrar com quatro atacantes na final do Cearense
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De olho na vitória, Fortaleza pode entrar com quatro atacantes na final do Cearense

Técnico Rogério Ceni, porém, não confirma formação ultraofensiva para o Clássico-Rei deste domingo
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Wellington Paulista entra na mira do Juventude  (Foto: Mateus Dantas)
Foto: Mateus Dantas Wellington Paulista entra na mira do Juventude

Sem vantagem para a final do Campeonato Cearense, o Fortaleza precisa vencer o Clássico-Rei de amanhã para virar o jogo e brigar por empate no segundo duelo da decisão contra o Ceará, que acontece no domingo seguinte. Em tese, a obrigação de agredir é do Leão, já que o resultado inicial favorece ao adversário.

O cenário parece propício para que o técnico Rogério Ceni repita a formação com quatro atacantes que vem sendo usada há três jogos. O comandante tricolor até elogiou a postura do time em campo na última partida - goleada por 4 a 0 sobre o Vitória-BA -, ainda assim, não confirmou manutenção do esquema tático.

"Numa perda como foi a do Éderson (lesão no ligamento cruzado do joelho), você tem que testar para ver se tem outra opção (peça) para manter (a formação). Se não fosse testado, a gente não saberia se poderia jogar o próximo jogo dessa maneira. Mas isso não significa que vai ser mantido. Podemos jogar com um meia e três atacantes, a gente pode jogar com o Dodô do lado também", despistou Ceni.

Durante a semana, ele fechou praticamente todos os treinos, de modo que é impossível garantir repetição ou mudança no time titular de amanhã. Não seria a primeira vez, porém, que ele usaria formação ousada em Clássico-Rei. No primeiro do ano, válido pelo Estadual, aos 28 minutos do segundo tempo, Ceni lançou Wellington Paulista a campo e o atacante fez companhia a Edinho, Júnior Santos e Osvaldo - este último foi substituído posteriormente por Marcinho -, mantendo quatro atacantes em campo até o fim da partida. No domingo seguinte, novamente contra o Ceará, os atacantes Edinho, Éderson, Júnior Santos e Osvaldo iniciaram a partida.

"A gente trabalha de acordo com a forma que o adversário joga. Talvez não seja possível toda partida (usar quatro atacantes), mas em determinado jogo podemos usar, desde que eles cumpram a parte defensiva", explicou o técnico do Fortaleza.

A primeira vez que Rogério Ceni utilizou tal formação foi diante do Barbalha, na largada do Tricolor no Campeonato Cearense. Na ocasião, ele não tinha um meia de origem para colocar em campo. O técnico voltou a recorrer a essa opção diante do Floresta e nas duas semifinais contra o Guarany de Sobral, também pelo Estadual.

Éderson era peça constante entre os quatro atacantes porque improvisava a função de camisa 10 - sem a bola o time formava um 4-2-3-1). Contra o Vitória, na partida passada, Wellington Paulista e Júnior Santos se revezaram para sair da área e buscar a bola, mas os dois dividiram espaço no ataque.

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