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Números do ataque do Fortaleza estão menores
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Números do ataque do Fortaleza estão menores

Júnior Santos e Éderson dividem a artilharia do Fortaleza com três gols cada
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(Foto: Fortaleza/Divulgação) (Foto: (Foto: Fortaleza/Divulgação))
Foto: (Foto: Fortaleza/Divulgação) (Foto: Fortaleza/Divulgação)

Um dos grandes desafios da diretoria do Fortaleza na montagem do elenco para 2019 foi recompor o ataque, que mostrou bastante solidez no ano passado. A perda de Gustavo, artilheiro do Brasil em 2018, de Marcinho, que seria negociado com clube do exterior, somadas às saídas anteriores de Edinho e Osvaldo, deixaram a difícil missão de reconstruir setor essencial para o estilo de jogo do técnico Rogério Ceni, com a mesma qualidade.

Antes de ir ao mercado, o Leão contava apenas com os atacantes Romarinho, que tinha vínculo mais extenso, e Éderson, que renovou contrato. Apesar de, ao pé da letra, também ser remanescente, Marcinho só chegou na semana passada e ainda nem estreou. A diretoria contratou, então, quatro homens de frente: Pedro Júnior, Júnior Santos, Matheus Alessandro e repatriou Edinho.

Com sete opções e Gustavo Coutinho, atacante da base agregado, o Tricolor já disputou cinco partidas na temporada, sendo três pela Copa do Nordeste e duas pelo Estadual, marcando apenas sete gols. Na temporada passada, no mesmo intervalo de jogos, o ataque do Fortaleza já havia marcado 12 tentos, porém disputava apenas o Cearense.

A distribuição dos gols nesta temporada está mais concentrada. Muito embora não haja no elenco peça como Gustavo, que era a ponta final dos ataques do Leão em 2018, no ano passada cinco atletas já haviam marcado a esta altura, frente a três deste ano.

Júnior Santos e Éderson dividem a artilharia do Fortaleza com três gols cada e Tinga também fez um. Isso significa que apenas 25% do ataque formado para 2019 conseguiu balançar as redes adversárias até agora.

O bom desempenho de Éderson e Júnior Santos causa dúvida de para quem o clube deve jogar. Em outras palavras, o Tricolor ainda não tem um "Gustagol". Rogério Ceni já admitiu que aguarda peças chegarem para jogar como gosta e citou várias vezes a falta de um centroavante de área.

O atacante com quem o Fortaleza conversa, no entanto, não tem esse perfil. O clube tenta o retorno de Osvaldo, que atua pelo lado. O nome dele já não consta no site do Buriram United, time que defendeu na temporada passada. (Brenno Rebouças)

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