Alvo de pedido de interdição por parte do Ministério Público do Estado (MPCE), o Centro de Formação Olímpica (CFO) teve situação regularizada no fim de 2018, após operar por quatro anos de forma irregular. O equipamento não tinha dois documentos fundamentais para operação: Habite-se e alvará de funcionamento.
O equipamento foi inaugurado de forma parcial em 2014, mas a irregularidade só veio à tona após reportagem exclusiva do O POVO no início de dezembro do ano passado. Logo em seguida, o CFO passou a ser alvo de investigação do MPCE.
Para engenheiros e arquitetos do setor privado ouvidos pelo O POVO, sem a documentação (Habite-se e alvará de funcionamento) nenhuma obra pode ser liberada para operar. Desde a primeira matéria sobre o caso, a Secretaria do Esporte do Estado (Sesporte), até então sob o comando de Euler Barbosa, negou qualquer tipo de irregularidade. (Lucas Mota)