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Reencontro insosso
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Reencontro insosso

| Copa do Nordeste | No reencontro com o torcedor após mais de dois meses, Fortaleza fica no empate sem gols com o CSA, no Castelão
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FORTALEZA tropeçou no rival CSA contra quem decidiu a Série C 2017 e que foi vice da Série B 2018 (Foto: JÚLIO CAESAR)
Foto: JÚLIO CAESAR FORTALEZA tropeçou no rival CSA contra quem decidiu a Série C 2017 e que foi vice da Série B 2018

Noventa minutos sem uma única bola na rede. Assim, com poucas chances claras, se desenhou, ontem à noite, o empate entre Fortaleza e CSA pela Copa do Nordeste. A partida marcou o reencontro da equipe cearense com o torcedor após mais de dois meses, no Castelão. Com a igualdade no placar, o Leão permanece na liderança do Grupo A após duas rodadas.

Antes mesmo do confronto, a expectativa era por um jogo mais difícil do que o contra o Náutico, na estreia. O CSA, que também disputará a Série A em 2019, entrou em campo para explorar o contra-ataque e atuou fechadinho.

O Tricolor, que ainda busca entrosamento e condição física ideais, teve maior intensidade e posse de bola, mas encontrou bastante dificuldade para acertar a jogada final. Ataque trabalhado, com invasão da área do adversário, era lance raro no duelo. O Leão abusou de chutes de longa distância, sem sucesso.

Na primeira etapa, o técnico Rogério Ceni lançou time com três novidades - Derley, improvisado na zaga, Carlinhos e Edinho -, e apostou na velocidade do quarteto ofensivo para furar a retranca do CSA. Júnior Santos, Edinho, Marlon e Éderson se movimentavam bastante, mas eram bloqueados pelo setor defensivo do rival.

Quando a bola entrou na área do CSA, em duas oportunidades, Roger Carvalho finalizou para a defesa do goleiro João Carlos e Júnior Santos cabeceou para fora. As raras tentativas alagoanas vinham pela direita, com Régis buscando o centroavante Patrick Fabiano - que chegou a ter chance clara, mas Boeck segurou.

O segundo tempo se desenrolou na mesma dinâmica, com o Fortaleza propondo a partida e o CSA atuando fechado. O Leão começou errando jogadas fáceis, como passes, e tendo conclusões precipitadas. Na metade da etapa final, os alagoanos passaram a sair mais para o jogo, abrindo espaço para os ataques do clube do Pici.

Ceni mudou o setor ofensivo, colocando Pedro Júnior, Romarinho e Matheus Alessandro nas vagas de Júnior Santos, Edinho e Marlon - mais fôlego para a reta final. Na base da pressão, o Tricolor chegou com perigo nos minutos derradeiros, mas faltou pontaria. O CSA, com pouca inspiração no ataque, facilitou o trabalho da defesa armada por Ceni.

Para Júnior Santos, o Fortaleza merecia ter saído com a vitória. "Tivemos mais intensidade e posse de bola. O CSA se fechou, não conseguimos fazer o gol", afirmou.

Entre os destaques positivos do Fortaleza, Derley foi seguro na zaga, mesmo improvisado. Estreando com a camisa do Tricolor, Carlinhos mostrou que vai brigar pela titularidade com Bruno Melo na temporada. No ataque, Edinho foi o principal jogador. Pedro Júnior e Matheus Alessandro entraram bem.

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