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| Gestão | Fortaleza tem lucros mensais com licenciamento
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Um faturamento inédito foi contabilizado no caixa do Fortaleza em 2018. A receita de R$ 189 mil veio de um departamento inexistente no clube até o ano corrente: o de licenciamento de produtos oficiais que geram royalties (valor pago ao detentor de uma marca, no caso, o Fortaleza Esporte Clube, para exploração, uso, fabricação e comercialização de produtos). Para 2019, a expectativa é de quase dobrar a cifra, chegando a R$ 360 mil - R$ 30 mil por mês.

 

A quantia não gera impacto imediato se comparado ao orçamento total do clube para o próximo ano, que é de no mínimo R$ 56 milhões com o time participando da Série A do Brasileiro. A receita, porém, deixou de ser ignorada e agora surge com potencial de crescimento a médio e longo prazo.

 

Para o diretor de planejamento do Fortaleza, Stênio Gonçalves, idealizador do projeto no final de 2017, o grande desafio do Fortaleza é a manutenção do faturamento no setor. "É preciso que os clubes desenvolvam os licenciamentos e que as indústrias encarem como rentáveis essas possibilidades de ligação das nossas marcas. É bom para todo mundo", avalia.

 

Hoje o cardápio do licenciamento do Fortaleza é amplo. Vai desde escola de futebol em Morada Nova, passa por picolés da Fruitbiss, pizzaria (Cantina 1918, na Aldeota), até canecas, vestuário, vinho e dezenas de itens vendidos em lojas físicas e comércio eletrônico.

 

"Para cada unidade de produto licenciado as indústrias precisam colocar um selo holográfico oficial do Fortaleza. O nosso é confeccionado em São Paulo e vendemos 138 mil para fábricas do País todo", relata Stênio, que participa de eventos e reuniões constantes sobre licenciamento com os principais clubes do Brasil.

 

A porcentagem dos royalties depende das negociações, mas em média é de 12% a 17% do valor do produto. No Fortaleza são cinco pessoas que cuidam da estratégia de licenciamento, sempre em constante contato com o vice-presidente Marcello Desidério e o marketing do clube, que hoje possui capacidade para ajudar desde a divulgação até fazendo rótulos.

 

O consumo de artigos e serviços licenciados é mais um cenário para o torcedor colaborar e entra no projeto de profissionalização do Fortaleza. Nesta relação, que necessita de confiança e transparência, um pedaço de pizza ou um picolé ajudam a pagar o salário do atacante que fará o gol na próxima rodada. (Fernando Graziani)

 

Éderson

 

O atacante Éderson estará no Pici na próxima temporada. O jogador renovou seu compromisso com o Tricolor por mais um ano

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