Para o próximo jogo do Fortaleza, na próxima sexta-feira contra a Ponte Preta, a diretoria do Fortaleza terá de corrigir falhas ocorridas na última partida para não ser acionada por torcedores nos órgãos de defesa do consumidor.
Nem tudo foi festa no triunfo de 1 a 0 do Leão sobre o Paysandu. Em meio aos 57.223 pagantes que foram à Arena Castelão, no último sábado, dezenas de torcedores foram prejudicados por não poderem assistir à partida como deveriam. Ficando sem assento, mesmo com ingresso na mão. O problema ocorreu em todos os setores.
Diante da superlotação, muitos acompanharam o jogo de pé ou foram obrigados a voltar para casa. No setor Bossa Nova, por exemplo, muitos tricolores sequer conseguiram chegar próximo para ter visibilidade mínima do campo. O POVO apurou que pelo menos dois torcedores do clube registraram Boletim de Ocorrência (B.O) por terem ido ao estádio e, mesmo sendo sócios-torcedores, não entraram.
O presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, lamentou o problema e afirmou que o clube tomou as providências para que os torcedores tivessem acesso ao jogo que comemorou 100 anos de fundação do time.
"Tivemos diversos cuidados para evitar tumultos e superlotação. Botamos carga de venda de ingressos de 39.000, guardando espaço para 15 nil sócios. Bem maior que nossa média que é de 9.800. Foram 14.980 sócios. Investimos mais de R$ 50.000 em equipes de segurança, acesso ao estádio e bilheteria. Tudo isso pra ter muita gente pra facilitar e orientar o torcedor", disse.
O dirigente falou que o clube tomará medidas e já estuda uma maneira de ter um controle maior sobre a presença de sócios-torcedores do clube em jogos de grande demanda de público. "Podemos evoluir nessa previsão ao em um futuro próximo adotar o check-in virtual para o sócio confirmar presença no jogo. Buscaremos sempre as melhorias para que a experiência no estádio seja a melhor possível, pra fidelizar plateia", afirmou.
O próximo jogo do Fortaleza também será no Castelão, contra a Ponte Preta, na sexta-feira, novamente com expectativa de casa cheia.
Bruno Balacó