Isso porque o Brasil está na rota de três campeões mundiais. Em caso de classificação para a semifinal, a seleção brasileira enfrentará França, Argentina, Uruguai ou Portugal. Os três primeiros acumulam cinco títulos mundiais juntos, enquanto a seleção portuguesa conta com o craque Cristiano Ronaldo — que tem quatro gols e briga pela artilharia da Copa.
No outro lado do chaveamento, apenas duas seleções que já levantaram a taça: Espanha e Inglaterra. Lá também estão elencos menos badalados, como os de Suíça, Suécia, Dinamarca, Croácia, Colômbia e Rússia — que, embora tenha a motivação de jogar em casa, dificilmente chegará às fases finais. Esses adversários o Brasil só poderá encontrar em uma eventual final de campeonato, no dia 15 de julho, em Moscou.
Antes de pensar na possibilidade de enfrentamento com um gigante nas semifinais, a seleção terá duelo complicado já nas quartas de final, caso passe pelo México, na próxima segunda-feira, 2, às 11 horas (de Brasília). O adversário será o vencedor do duelo entre Bélgica e Japão. Os Diabos Vermelhos se classificaram na primeira colocação do Grupo G ao vencerem a Inglaterra por 1 a 0 e são fortes candidatos ao título.
Copa do Mundo não permite escolhas. Embora esteja diante de um caminho difícil, com cruzamentos complicados, é dever do Brasil estar preparado para superar os percalços existentes.
Um alento é que, em que pese a tradição e os elencos talentosos, nenhum dos oponentes ainda convenceu verdadeiramente neste Mundial. Isto garante equilíbrio à disputa no momento de maior afunilamento da competição.
Começa agora a hora de crescer, demonstrar força e passar por quem aparecer pela frente. Afinal, agora é mata-mata e quem perder volta pra casa.