A colombiana Julieth González Therán, que cobre o Mundial pelo alemão Deutsche Welle, teve a bochecha beijada à força e o seio agarrado enquanto fazia uma transmissão. Depois do caso, ela se pronunciou usando o Instagram. “Não merecemos esse tratamento. Somos igualmente competentes e profissionais. Compartilho a alegria do futebol, mas devemos identificar os limites entre afeto e assédio”.
A repórter argentina Agos Larocca fazia uma entrada ao vivo antes do jogo entre Argentina e Islândia quando um torcedor islandês ameaçou interrompê-la com gracejos e foi impedido por um produtor. No mesmo jogo, um vídeo flagrou o exato momento em que dois torcedores argentinos assediam outra jornalista argentina. Ela usa o microfone e o cotovelos para impedir que os homens a beijem.
Os casos levados como “brincadeiras” por parte dos torcedores, também são corriqueiros no Brasil. Em março, a repórter Bruna Dealtry, do canal Esporte Interativo, foi beijada à força por um torcedor — o que gerou a campanha #DeixaElaTrabalhar.