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Dois dias depois da estreia do Brasil na Copa da Rússia — 1 a 1 com a Suíça —, Neymar voltou a treinar com a seleção brasileira, mas deixou a atividade de ontem, em Sochi, mais cedo devido a dores no tornozelo direito.
O que seria um treino para acalmar a torcida em relação ao estado de saúde do atacante, visto pela última vez mancando ao sair de campo após o jogo em Rostov, acabou virando motivo ainda maior de preocupação.
O camisa 10 do Brasil, poupado da atividade de segunda-feira, 18, quando realizou sessão de fisioterapia no hotel, voltou a campo com os companheiros. Participou da tradicional roda de bobinho ao lado de Willian, Paulinho, Thiago Silva, Coutinho e Miranda, mas acabou saindo de campo mancando 25 minutos após o início do treino, claramente sentindo dores no tornozelo.
Já no vestiário improvisado à beira do campo, foi possível ver Neymar sendo atendido pelo fisioterapeuta Bruno Mazziotti e pelo chefe do departamento médico da seleção, Rodrigo Lasmar. Em seguida, o craque se dirigiu de volta ao hotel.
“Neymar se queixou de dores no tornozelo, em decorrência do número de faltas sofridas contra a Suíça. Como o treino era regenerativo para os titulares, foi encaminhado para a fisioterapia. Fica lá hoje (ontem) e amanhã (hoje) de manhã, treinando à tarde”, afirmou Lasmar, citado em publicação no Twitter da CBF.
Ainda segundo a entidade, as dores sentidas por Neymar não estão relacionadas com a cirurgia no pé direito realizada em março.
Contra os suíços, Neymar sofreu dez faltas, um número recorde para somente um jogador na 1ª rodada da fase de grupos do Mundial russo. Apesar das muitas faltas recebidas, no jogo ele pareceu sentir o tornozelo direito ao tentar finalizar uma jogada e acabar chocando contra a perna do adversário, aos 39 minutos do segundo tempo.
Na coletiva de imprensa, Philippe Coutinho explicou: “Eu vi o que vocês viram, não conversei com ele depois. Estava com minha família, minha filha. Hoje (ontem) foi dia de recuperação. Acredito que ele tenha sentido um pouquinho de dor, mas isso é normal”. (Com AFP)