Logo O POVO+
Henrique Araújo: O futuro do Brasil nos cabelo de Neymar
Esportes

Henrique Araújo: O futuro do Brasil nos cabelo de Neymar

Edição Impressa
Tipo Notícia

A poucas horas da estreia do Brasil na Copa da Rússia, apenas três coisas me preocupam: a sedução de reeditar o tal quarteto mágico. O desejo de vingança do 7 a 1. E o novo penteado do Neymar. Explico.


Estreia nunca é fácil, e o que CR7 fez contra a Espanha nesta primeira rodada é tão fabuloso que só se repete a cada cinco décadas de futebol, como um Halley atravessando os céus asiáticos. Então não se enganem: será uma estreia dura, e o Brasil pode ter imensas dificuldades.


E aí vem a lembrança do quadrado mágico de Parreira, aquele incrível e festivo grupo de jogadores talentosos que, apesar de todo o oba-oba em torno de uma virtual superioridade, deixou a Copa de 2006 melancolicamente nas quartas de final. Perderam para a França por 1 a 0.


Superada essa vontade de mostrar de cara toda a sua potência ofensiva diante de um adversário apenas mediano, entretanto, o Brasil tem chances reais de chegar à final. Antes disso, encara um baita desafio pela frente: esquecer a goleada pra Alemanha.


A gente precisa aprender de uma vez por todas que o 7 a 1 não se vinga. Como evento, é um cataclismo futebolístico de proporções gigantescas. Melhor aceitá-lo, entendê-lo e seguir com o baile, assim como os alemães fizeram com a derrota na 2ª Guerra Mundial, quando foram eles que tomaram uma surra, mas do inverno russo.


Finalmente, tem o novo visual do Neymar Jr., que apareceu ontem pra reconhecer o campo e deu um susto em todo mundo. Não porque não esteja 100% recuperado na véspera da peleja, mas por causa do cabelo. Melhor imaginar que era apenas uma homenagem a Ximbinha, que, ao que tudo indica, está prestes a reatar com Joelma, agora novamente solteira — como todo mundo sabe, a vida amorosa e profissional de Neymar tem um ponto de equilíbrio em cujo vértice cintila uma estrela chamada Bruna Marquezine, cuja presença (ou ausência) é um fator que pode desequilibrar a seleção brasileira. Ela está para Neymar como Joelma para o cantor.

Dela depende o hexa muito mais do que das parcas habilidades de Willian ou de um lance milagroso de Jesus.

O que você achou desse conteúdo?