Com o empate sem gols diante do CRB pela Copa do Nordeste, no Castelão, torcedores cobraram os jogadores do Ceará na saída dos vestiários para o estacionamento.
O meia Reina chegou a ser agredido e revidou. Um vídeo da confusão tem repercutido nas redes sociais.
Questionado sobre o caso de violência, o presidente alvinegro Robinson de Castro saiu em defesa do meio-campista.
Segundo o dirigente, apenas o atleta colombiano foi alvo de agressão durante o protesto da torcida.
“Acho que esse momento é de equilíbrio, maturidade. Não é a primeira vez que passo por isso, nem o Jorginho, nem os jogadores. O esporte não é isso.
O País já tem muitas sequelas da violência. O protesto é legítimo, democrático, deve ser feito sempre limitado na linha do que é protesto e o que é violência”, comentou.
Robinson criticou ainda boatos de que o elenco estaria “rachado”. “Nessa hora criam situações. Não existe isso. O único problema da equipe é que não está jogando nada”, comentou.
A torcida perdeu a paciência de vez com o time após o empate diante do América-MG, em casa. Os protestos se intensificaram de vez após a derrota para o Vitória, em Salvador, no domingo.
De lá pra cá, os torcedores chegaram a protestar no aeroporto, na sede do clube e no Castelão. Além dos jogadores, a diretoria virou alvo das principais críticas.
Uma das principais reivindicações é por contratações para a sequência da Série A. O único reforço até então apalavrado trata-se do volante Fabinho, que vem do Internacional. (Lucas Mota)
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