Portanto, mesmo para jogadores estreantes em Copas, como Casemiro e Philippe Coutinho, vestir a camisa amarela e entrar em campo ao som do hino da Fifa para um jogo de Mundial não é novidade para boa parte deles. A dupla esteve presente em torneios sub-17 e sub-20, experiência tida por profissionais como importante para ajudar no desenvolvimento.
“Dá uma bagagem enorme ter passado pela seleção de base”, disse o preparador de goleiros da seleção, Taffarel, que frequentou seleções inferiores e foi campeão mundial sub-20 há 23 anos. “Em 1985, eu já estava na seleção disputando torneios importantes. Isso te dá confiança para voltar ao seu clube. Ser lembrado por uma seleção ajuda bastante”, afirmou.
A Fifa criou o Mundial Sub-20 em 1979. Em 1985, introduziu a edição sub-16, posteriormente adaptada para sub-17. Ao longo dos anos a presença de atletas dessas competições passou a aumentar nas listas da seleção brasileira para as Copas do Mundo, até atingir o recorde para a disputa na Rússia.
Na opinião do treinador Marcos Paquetá, técnico campeão mundial em 2003 com o Brasil, tanto no sub-17 quanto sub-20, a continuidade na seleção desde a base até a equipe principal contribui para a formação de uma mentalidade nos atletas.