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Amanhã é dia de Clássico das Cores no Estádio Presidente Vargas, jogo que ganhou novo contorno após quatro duelos no Campeonato Cearense do ano passado. Os placares apertados e a eliminação do Fortaleza nas semifinais da competição reaqueceram uma rivalidade que que vinha esfriando desde a segunda metade da primeira década dos anos 2000.
[SAIBAMAIS]
”Durante um tempo nossa segunda rivalidade foi contra o Icasa”, lembra o diretor de futebol do Fortaleza, Daniel de Paula Pessoa, que consegue notar um novo brilho no encontro dos tricolores. “Com o Ferroviário bem nas competições nacionais e com o que aconteceu ano passado, evidentemente que voltamos a reviver o grande Clássico das Cores e isso gera uma expectativa maior”, opina.
Na primeira fase do Estadual do ano passado, Leão e Tubarão ficaram no 2 a 2. Voltaram a se encontrar na semifinal, e como o Ferroviário venceu a primeira partida por 2 a 0 e a segunda terminou em 1 a 1, um terceiro jogo foi realizado, tendo nova igualdade, dessa vez sem gols.
Os resultados renderam até provocações, como a criação da camisa 48 para o meia Mimi —referente ao gol de empate marcado na segunda partida das semifinais — e a tentativa de mudança na denominação do jogo contra o Ceará, que decidiu o campeonato, para “Clássico dos Clássics”.
A rivalidade das cores, porém, tem muita história. São 80 anos desde o primeiro duelo até aqui. Mas foi durante os anos de 1990, segundo conselheiro coral Chateaubriand Arrais Filho, que houve um acirramento.
“O advento das organizadas e os jogos de 1994 e 1995 (último bicampeonato do Ferroviário) acirraram a rivalidade com o Fortaleza. Os mais velhos tinham o Ceará como grande rival, mas a juventude enxerga o contrário”, lembra.
De Paula Pessoa discorda. “Quem viu as finais de 1982 e 1988 sabe que a forte rivalidade entre os dois é muito mais antiga”, disse.