Disputar a Série A do Campeonato Brasileiro demanda não apenas um bom elenco, mas também uma boa estrutura de preparação. É assim que pensa a diretoria do Ceará, que vai investir pesado em reformas na sede do clube.

O responsável por tocá-las será o diretor de patrimônio, Ângelo Oliva. Na lista de obras estão a recuperação do gramado do estádio Carlos de Alencar Pinto, com reestruturação dos sistemas de drenagem e irrigação; reforma completa de cozinha e refeitório do clube; reaparelhamento e ampliação da academia; investimentos na área de fisioterapia, como a construção de um espaço para pilates, ampliação da piscina e compra de novos aparelhos para o departamento médico.

“Série A exige um pouco mais de qualidade e retorno aos atletas. A última reforma foi feita quando subimos para Série A (2010), ainda com o Evandro (Leitão como presidente), de lá para cá não fez muita coisa”, justificou Oliva. A prioridade da lista são as reformas da cozinha e refeitório, segundo o dirigente, que precisam estar prontos até o dia 10 de janeiro.

As reformas no campo de treino também já começaram e acontecem em paralelo com as da área de alimentação. Depois disso, o foco será nos departamentos médico, fisiológico e físico, “espaços adequados para recuperação de atletas”, como qualifica o diretor de patrimônio.

A piscina do clube também vai ganhar ampliação, passando para duas raias de 12 metros.

Investimento

Cerca de R$ 300 mil devem ser investidos nestas obras todas, segundo o diretor financeiro do Ceará, João Paulo Silva. O Vovô tem aprovada, no entanto, uma verba de R$ 1,5 milhão para investir em estrutura durante toda a temporada 2018.

“A princípio já temos nossos colaboradores e o presidente vai administrar dentro de uma gestão (financeira) apertada. Acreditamos em mais patrocínios com a participação na Série A, para que gere receita para a execução”, comentou Oliva.