Sem participar da Copa do Nordeste nem da Copa do Brasil em 2018, a gestão financeira do Fortaleza para o ano do centenário precisa ser condizente com os recursos disponíveis em uma temporada de agenda enxuta. Nesse contexto, a folha salarial está sob a meta de ficar em torno de R$ 900 mil — incluindo a comissão técnica, estimada em R$ 150 mil — para o Campeonato Cearense, única competição que o clube disputará até meados de abril. Já para a Série B do Campeonato Brasileiro, o valor poderá chegar a R$ 1 milhão, caso o Tricolor consiga aporte financeiro que possibilite isso. Os patamares orçamentários foram estabelecidos ontem à noite, em reunião do Conselho Deliberativo do clube.
[QUOTE1]“Esse valor não é imutável, mas só podemos expandir se tivermos condições”, garantiu Demétrius Coelho, presidente do Conselho Deliberativo do Fortaleza.
Para alcançar a condição de poder fazer investimento milionário em elenco, o Fortaleza depende de novas fontes de receitas ou aumento nas suas arrecadações atuais, como patrocínios, programa de sócio-torcedor, bilheterias e vendas de produtos do clube.
Não há, entretanto, uma definição do orçamento disponível para investir em determinado setor. Tal escolha passa pela avaliação da diretoria de Futebol, explicou Demétrius.
REFORÇO NA MIRA
Sem êxito na contratação do zagueiro Wesley Matos, que fechou com a Ponte Preta, o Fortaleza mira agora aquele que foi companheiro de zaga dele no Vila Nova, Alemão. A informação é do repórter Miguel Júnior, da Rádio O POVO/CBN.
Com 31 anos, Alemão fez uma campanha sólida pelo Vila Nova na Série B deste ano, tendo atuado em 24 jogos, todos eles como titular. Na Segundona, marcou dois gols e levou oito cartões amarelos, mas não foi expulso nenhuma vez.
Para o setor de zaga, o Leão oficializou na última terça-feira, 5, a renovação com o zagueiro Adalberto e aguarda ainda um retorno de Ligger, que tem proposta para permanecer no clube. (Colaborou Brenno Rebouças)