O empresário argentino Alejandro Burzaco, ex-presidente da companhia Torneos y Competencias, disse em depoimento ontem que repassou US$ 2,7 milhões (R$ 8,8 milhões) em propinas ao ex-presidente da CBF, José Maria Marin, e que repassaria mais US$ 6 milhões (R$ 19 milhões), mas o esquema de desvio de verbas foi descoberto.
 

Por meio de seus defensores, o brasileiro tem reiterado ser inocente de todas as acusações. Burzaco é testemunha de acusação no escândalo de corrupção da Fifa e presta depoimento no julgamento de Marin, que ocorre na Corte do Distrito Leste de Nova York (EUA).
 

Burzaco afirmou que o ex-presidente da Conmebol, o paraguaio Nicolas Leoz, "poderia ter roubado a Conmebol". Segundo ele, Leoz tinha conhecimento que "devido a um torneio de clubes da Fifa", haveria repasse de US$ 5 milhões (R$ 16,3 milhões) para a Conmebol. Ele não informou a data do torneio. "Mas o dinheiro foi depositado na sua conta particular em uma agência do Banco do Brasil no Paraguai". 

Agência Estado