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O atacante Robinho, 33, foi condenado ontem a nove anos de prisão, na Itália, após ter sido acusado de cometer “violência sexual” em conjunto com outras cinco pessoas contra uma jovem albanesa de 22 anos, em crime que supostamente ocorreu no dia 22 de janeiro de 2013, em Milão. Na época, o jogador defendia o Milan.
 

A sentença aplicada pela juíza Mariolina Panasiti, da 9ª seção do Tribunal de Milão, é em primeira instância e, por isso, cabe recurso. Assim, é colocada em suspenso até o julgamento da apelação em segunda instância. Segundo o jornal italiano Corriere Della Sera, Robinho e cinco amigos teriam feito a jovem beber “ao ponto de ficar inconsciente e incapaz de resistir”. Em seguida, teriam tido “consecutivas relações sexuais” com ela.
 

Em comunicado, Robinho foi defendido por sua advogada, Marisa Alija: “Esclarecemos que ele já se defendeu das acusações, afirmando não ter qualquer participação no episódio”. O atacante já havia negado culpa em outubro de 2014, quando a investigação veio à tona.
 

A defesa de Robinho lembrou ter conseguido provar anteriormente, através de vídeos, ser falsa uma acusação de estupro em 2009, em Leeds, quando defendia o Manchester City. “A autora foi denunciada pela polícia londrina e responde processo pelo crime de falsa acusação e calúnia”. 

das agências