[FOTO1]

A chegada de um novo presidente em um clube de futebol traz consigo, na grande maioria dos casos, uma série de mudanças. No Fortaleza não foi diferente. Marcelo Paz assumiu o comando do time no último dia 6, após a renúncia de Luís Eduardo Girão, e promoveu algumas trocas na diretoria.
 

Paz era 1º vice-presidente e diretor de futebol do Tricolor no mandato de Girão. Ao se tornar presidente, deixou os dois cargos vagos, sendo o primeiro ocupado por Marcello Desidério (então 2º vice-presidente) e o outro por Daniel de Paula Pessoa, que era o representante do clube na Federação Cearense de Futebol (FCF), função que passa a ser exercida por João Fontenele Tahim.
 

Outras duas mudanças na diretoria aconteceram desde que Marcelo Paz se tornou mandatário do Fortaleza. Gentil de Lima Leite virou novo diretor Financeiro e Manoel Tarcísio Júnior o novo Ouvidor, em cargos deixados por Maurício Guimarães e Plauto de Lima, respectivamente. 

Ao O POVO, Paz ressaltou que as modificações foram inevitáveis, mas explicou que as escolhas dos nomes passaram por um novo critério de admissões do Fortaleza, almejando uma guinada ainda maior rumo à profissionalização do futebol do clube. “(As escolhas) devem atender a um perfil técnico, de quem entende da área que está assumindo. São pessoas que atuam no campo ou conhecedores do futebol”. 

Além disso, Paz afirmou que os novos dirigentes são pessoas em quem ele tem grande confiança, fator este preponderante para as escolhas. “É preciso, também, que eles tenham tempo disponível para se dedicar ao clube”, completou.
 

Com mandato até o fim de 2018, Marcelo Paz tem metas para sua gestão. Resultados dentro de campo e fora de campo, como a autossustentabilidade financeira do clube. “Quero deixar um legado estrutural para o clube”. (Neto Ribeiro/ Especial para O POVO)