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STJ determina que Nuzman seja libertado; dirigente vira réu
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STJ determina que Nuzman seja libertado; dirigente vira réu

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Um dia após ser denunciado por quatro crimes pelo Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro, o ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e presidente licenciado do Comitê Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, conseguiu ontem habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.


E poucas horas após o STJ conceder a liberdade, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, acatou a denúncia do MPF e transformou o cartola, seu braço direito, Leonardo Gryner, e outras quatro pessoas em réus no processo que investiga suposta compra de votos para o Rio sediar os Jogos Olímpicos. Nuzman irá responder por corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.


Ao conceder o habeas corpus, o STJ aplicou medidas cautelares. Nuzman terá que comparecer mensalmente ao juízo, está proibido de acessar escritórios do Rio-2016 e do COB, proibido de manter contato com demais acusados e de se ausentar do Rio sem autorização.


No pedido de soltura, os advogados de Nuzman sustentaram que a prisão era um “constrangimento ilegal”. E refutaram pontos da acusação, como o aumento do patrimônio de mais de 400%. “Ninguém se preocupou em verificar que o paciente aderiu ao programa de repatriação de bens e valores”, apontou a defesa, alegando que o dirigente adquiriu apartamento em Nova York em 1992 e retificou declarações de imposto de renda mais recentes, “daí resultando acréscimo patrimonial perfeitamente justificável”. 

 

Agência Estado

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