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Operação pega cartola que negociou Neymar
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Operação pega cartola que negociou Neymar

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Em um novo capítulo dos escândalos de corrupção na Fifa, o Ministério Público da Suíça revelou ontem que abriu um processo penal contra o ex-secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke e o diretor do beIN Media Group por corrupção na escolha de contratos de TV para a Copa do Mundo.


No centro da polêmica está Nasser Al-Khelaïfi, o homem que bancou a transferência recorde de Neymar do Barcelona ao Paris Saint-Germain por 222 milhões de euros (cerca de R$ 834 milhões, na cotação atual) e hoje dono do time francês.


Uma megaoperação das polícias da Suíça, Itália, Espanha e França foi realizada ontem, com o confisco de materiais em diferentes locais. As investigações, segundo as autoridades suíças, começaram em 20 de março e apontam para “suspeitas de corrupção privada” e gestão desleal.


“Jerôme Valcke é suspeito de ter aceito vantagens indevidas em relação a acordos de mídia em certos países por parte de um executivo do setor dos direitos esportivos no que se refere às Copas do Mundo de 2018, 2022, 2026 e 2030 e da parte de Nasser Al-Khelaïfi no que se refere às Copas de 2026 e 2030”, disse o
MP suíço.


Além de comandar o PSG, Al-Khelaifi era o responsável da rede de TV do Catar nas negociações pelos direitos de transmissão e pagou milhões para garantir os contratos com a Fifa ainda em 2014.


O caso reabre a crise no futebol e afeta duas das pessoas mais influentes do esporte e ainda em um momento em que dirigentes questionam como o time de Paris encontrou 222 milhões de euros para levar Neymar do Barcelona. A Uefa também apura a transação. Agora, o processo criminal aberto na Suíça contribui para alimentar as especulações sobre o financiamento e as práticas no PSG. No caso do francês, o processo criminal é ainda um reflexo do poder que ele manteve por anos.


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