Logo O POVO+
Maioria dos times que disputarão Cearense 2018 quer mudança de formato
Esportes

Maioria dos times que disputarão Cearense 2018 quer mudança de formato

Dirigentes de sete clubes que vão disputar o Campeonato Cearense em 2018 debatem, sem Ceará e Fortaleza, nova fórmula para certame
Edição Impressa
Tipo Notícia Por
NULL (Foto: )
Foto: NULL

[FOTO1]

Enquanto Ceará e Fortaleza ainda concentram atenções no Campeonato Brasileiro, as demais equipes que vão disputar a elite do Cearense 2018 já debatem o formato do certame. Ferroviário, Guarani de Juazeiro, Horizonte, Maranguape, Tiradentes, Uniclinic e Floresta — o Iguatu não foi contatado — têm feito reuniões para discutir uma nova fórmula de disputa para o Estadual. 


O primeiro desejo desses sete clubes é acabar com jogos apenas de ida na 1ª fase. Os dirigentes entendem que algumas equipes podem ficar prejudicadas por ter menos jogos como mandante, seja por não receber um time grande em casa ou por jogar mais fora. As possíveis disputas em melhor de três nas semifinais e finais também não agradaram. A ideia é um mata-mata simples, das quartas de final até a final.
 

A alteração de fórmula com apenas uma temporada sob o atual regulamento — o Estatuto do Torcedor determina no mínimo duas — é possível devido à mudança de cronograma nacional em razão da Copa do Mundo.
 

Para respeitar as 18 datas estabelecidas pela CBF para os Estaduais, a proposta é fazer uma 1ª fase dividida em dois grupos, jogando um contra o outro, e após dez partidas iniciar um mata-mata, totalizando 16 datas.
 

Além de formato, são debatidas a entrada de sócios-torcedores de Ceará e Fortaleza nos jogos e também a distribuição de cotas de TV. 

 

“Vamos agendar ainda uma visita ao governador, para pedir apoio, e com as emissoras que detêm os direitos de transmissão”, revelou o presidente do Tiradentes, Marcos de Oliveira.

CRÍTICAS
 

Dirigentes de Ceará e Fortaleza já fazem críticas à proposta. Para o vice-presidente do Vovô, Raimundo Pinheiro, o modelo com ida e volta na 1ª fase é “prejudicial a times que disputam outras competições”. Já o diretor de futebol e vice-presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, alerta para o fato de todos os times não se enfrentarem. “Um grupo pode estar mais forte do que o outro e causar desequilíbrio”.

O que você achou desse conteúdo?