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A seleção brasileira terminou a participação nas Eliminatórias Sul-Americanas como os brasileiros gostariam que terminasse a Copa do Mundo da Rússia: em primeiro lugar, sobrando em campo, com Neymar fazendo fila na marcação adversária e liderando uma equipe forte, talentosa e solidária. O Brasil parte para a Rússia cheio de gás e favorito, após a vitória sobre o Chile por 3 a 0, na noite de ontem, no Allianz Parque, em São Paulo.
Os gols foram marcados por Paulinho e Gabriel Jesus (dois), aos 9, 11 e 47 minutos, respectivamente.
Se Tite conseguiu nessas 15 partidas à frente do time mudar tudo, também teve de se render ao talento, ginga e modo de ser de pelo menos meia dúzia de garotos abusados e de muita personalidade. Aprenderam juntos e juntos mudaram a seleção.
A vitória teve público recorde do estádio do Palmeiras (41.008), e renda de R$ 15 milhões — recorde na história do futebol brasileiro. O resultado coroou campanha de tirar o chapéu. A torcida fez festa, tirou fotos e aplaudiu. Também pegou no pé de alguns chilenos, como Valdivia.
Brasil e Chile fizeram um primeiro tempo correto, sem grandes jogadas, de marcação forte no meio-campo e com Neymar atuando mais fixo pela esquerda. Tudo mudou na etapa final, quando os gols brasileiros saíram. Neymar assumiu a função de maestro pelo meio antes de voltar para a beirada do gramado. Foi suficiente para tirar o zero do placar e conduzir a seleção à 12ª vitória nas Eliminatórias Sul-Americanas.
Agência Estado
ELIMINATÓRIAS
BRASIL
TÉCNICO: TITE
CHILE
4-4-2: Bravo; Isla, Medel, Jara e Beausejour; Hernández, Aránguiz (Pulgar), Fuenzalida (Puch) e Valdivia; Vargas e Sánchez
Local: Estádio Allianz Parque, em São Paulo
Data: 10/10/2017
Árbitro: Roddy Zambrano (Fifa/Equador)
Cartões amarelos: Philippe Coutinho e Neymar (Brasil); Sánchez e Isla (Chile)