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Estratégia seguida à risca
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Estratégia seguida à risca

Leão encerra preparativos para jogo contra o Tupi sem demonstrar tensão, como a diretoria planejava. Zago não fará mudanças no time
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Nem tático, nem técnico, nem bola parada. O último treino do Fortaleza antes da segunda partida contra o Tupi-MG, pelas quartas de final da Série C do Brasileiro, foi apenas um rachão recreativo, onde até o técnico Zago resolveu arriscar algumas jogadas.
E mesmo que o Leão tivesse planos diferentes teria dificuldade de executar, já que as traves do Estádio Radialista Mário Helênio estavam interditadas, para pintura das linhas das áreas, e sem as redes.

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“Não tinha muito o que fazer. O que foi feito, fizemos até ontem (quinta, em São Paulo). Mantivemos mais ou menos o que vínhamos fazendo nas últimas semanas, não mudamos muito”, minimizou Zago.
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Marcelo Paz, diretor de futebol do Leão, confirmou que a ideia era apenas fazer um reconhecimento do gramado — que apresenta ondulações —, mas também destacou que preparação ficou toda no centro de treinamento do Palmeiras, onde o Tricolor treinou quarta e quinta. “Lá foi muito proveitoso, tranquilo, isolado, sem nenhum tipo de badalação, um trabalho que a gente precisava fazer, técnico, tático, finalização. E a gente veio com um grupo grande, porque neste momento tem que estar junto”, disse o dirigente, referindo-se aos 26 jogadores que viajaram.
 

Se a ideia da diretoria era evitar um ambiente tenso ou de “oba-oba”, a estratégia parece ter dado certo. O clima entre os jogadores não parecia de véspera de decisão e mesmo com o estádio escancarado, os únicos torcedores que apareceram foram familiares do goleiro Marcelo Boeck e do presidente Luís Eduardo Girão. Até mesmo a imprensa acompanhou o treino da borda do gramado, sem ressalvas.
 

Em cerca de uma hora de recreativo, Zago não demonstrou nada do que vai utilizar hoje, mas confirmou que o time não deve sofrer mudanças. “Nossa equipe não tem muito o que mudar. É ofensiva, marca sempre um pouco mais à frente e é isso que nós vamos fazer aqui”.

MOTIVAÇÃO PELO EXEMPLO
 

O comportamento do presidente do Fortaleza, Luís Eduardo Girão, chamou a atenção no treino de ontem, no Helenão. Na chegada da delegação, ele ficou na porta para cumprimentar cada jogador que descia do ônibus. Depois, carregou malas com materiais do clube até o gramado. Acompanhou o treino atentamente e saiu de campo junto com os atletas.

CASA DO GALO CARIJÓ
 

O Tupi também encerrou preparativos no Helenão, mas com portões fechados. Quando a imprensa teve acesso, o grupo já fazia um recreativo. O zagueiro Edmário não participava da atividade, mas o técnico Aílton Ferraz disse que vai esperar por ele até a hora do jogo. Se não der, Helder assume o posto.


O centroavante Rafael Teixeira não treinou a semana toda, com dores lombares e também não deve jogar. Ítalo é o substituto imediato. Desfalque certo mesmo é o do volante Diego Luís, suspenso.
 

Com a intenção de “marcação-pressão”, como define o técnico Aílton Ferraz, o time vai em um 3-5-2 e fez treinos específicos para furar possíveis bloqueios que o Fortaleza traga para o jogo para valorizar a vantagem que tem.

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