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Se nos últimos três anos, o time iniciou bem (como líder da fase classificatória), mas no momento decisivo decepcionou, não custa nada crer que agora, em que o time vive situação oposta — chegando à última rodada da 1ª fase sem lugar garantido no mata-mata — o desfecho seja com final feliz, com o sonhado acesso. É assim, apegado na superstição, que muitos torcedores projetam o destino do Fortaleza na Série C do Brasileiro deste ano. Uma ‘arrancada’ que começaria no sábado, contra o Moto Club, que definirá se o time segue vivo na competição.
Um dos defensores convictos desse raciocínio é o universitário Victor Vasconcelos, de 19 anos, que esteve presente nos jogos decisivos contra Oeste (2012), Macaé (2014), Brasil-RS (2015) e Juventude (2016), nas quartas de final do torneio. “Toda vida o Fortaleza monta um timaço (para a Série C) e não dá em nada. Esse ano, como não tá dando certo até agora, acredito que é porque está escrito que o acesso vai vir. Apesar de não acreditar muito nesse time atual, vai ser na raça e na camisa que o time vai subir”, crava o estudante, que promete apelar também para a fé.
“Eu sempre faço uma promessa, uma oração antes do jogo, para o time subir. Esse ano não será diferente”, disse ele, que já sonha em marcar presença no “jogo do acesso” deste ano.
Quem também acredita que o destino do Tricolor está traçado para o lado do bem é o contador Marcos Mota. “Esse vai ano vai ser na base da superação, diferente dos últimos anos, em que o time era acima da média, mas falhou no mata-mata. O time tá ruim? Tá! Mas vai se sobressair e crescer na hora certa. Os jogadores vão achar força na torcida”, comentou ele, que é um ‘supersticioso de carteirinha’ assumido.
“Esse ano vou usar o mesmo tênis, a mesma meia e a minha cueca da sorte, que foi a que utilizei na final (do Cearense de 2015) do Cassiano e do ano passado (na decisão do Estadual)”, afirmou o torcedor, de 31 anos, que já imagina até o autor do gol do acesso. “Queria que fosse o Éverton. Vai ser a redenção dele”, projetou.