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Ameaçado por torcedores, Éverton pode sair do Fortaleza
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Ameaçado por torcedores, Éverton pode sair do Fortaleza

Ameaçado por torcedores, Éverton não joga no domingo e pode sair
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Mais um capítulo de ameaça foi registrado no futebol cearense. Desta vez com o meio-campista Éverton, do Fortaleza. Na noite da última quarta-feira, conforme relatou ao O POVO, o jogador teria sido surpreendido por um grupo de torcedores que se dirigiu até a casa dele, em Maranguape (Região Metropolitana de Fortaleza), para fazer intimidações, inclusive aos familiares do atleta.

 

O ocorrido provocou desdobramentos ontem, quando Éverton não treinou junto com o elenco e se reuniu com a diretoria do clube. Ao O POVO, ele afirmou que não descarta deixar o Pici. Para a partida de domingo, diante do CSA-AL, o meio-campista fica de fora.


“O atleta e sua família estão muito abalados. Ele hoje (ontem) não treinou, não teve condições de participar, o que lhe tira do jogo contra o CSA, causando um prejuízo técnico enorme para o Fortaleza”, lamentou o vice-presidente do Fortaleza, Marcello Desidério.


O dirigente informou que o departamento jurídico do Tricolor está à disposição de Éverton, caso ele queira registrar Boletim de Ocorrência e tentar identificar os autores das ameaças. O vice-presidente ainda ressaltou a relevância do jogador para o elenco: “É uma peça importante para o Fortaleza e estamos apoiando-o. A decisão que o atleta tomar, o clube estará com ele. Não podemos compactuar com qualquer ato de violência ou intimidação”.


Desidério revelou também que o presidente do Fortaleza, Luís Eduardo Girão, foi até a residência do jogador prestar solidariedade. “Não estamos apenas no discurso, mas na prática ao lado dele”.

 

PERMANÊNCIA EM XEQUE

Éverton ainda não decidiu se continuará ou não no Leão. Segundo Marcello Desidério, o jogador não chegou a pedir desligamento do clube ontem, porém, uma nova reunião dele com a diretoria foi acertada para segunda-feira, 28, com caráter definitivo.

 

“Segunda devemos sentar para conversar, mas a decisão que o atleta tomar nós vamos respeitar, porque entendemos que ninguém pode ser atingido dentro da sua residência, junto com sua família”, reforçou Desidério.


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