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Conectando marcas e consumidores de informação
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Conectando marcas e consumidores de informação

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POR LUIZ LARA

PUBLICITÁRIO E FUNDADOR DA AGÊNCIA BRASILEIRA LEW LARA

 
Há 90 anos o jornal O POVO conta a história do Ceará e do Brasil. Há 90 anos o povo cearense se reconhece em sua narrativa diária. Se antes era lido todo dia, hoje o jornal é lido o dia inteiro. A tecnologia nos permite estar informados na velocidade da notícia. Em uma época de fake news, o papel de um jornal cresce com sua relevância para a sociedade.
 
 
Sabemos, por sua história, que O POVO tem jornalistas que apuram com isenção cada notícia. Sabemos também que seus colunistas dão sua opinião independente, alimentando o bom debate sobre temas de interesse de todos.
 
 
Nestes 90 anos, o compromisso da Família Rocha Dummar em investir no bom jornalismo reforçou a crença dos acionistas na importância do jornal para a democracia. Porque, além de seus leitores, O POVO pauta a própria mídia cearense bem como impacta toda a sociedade.
 
 
Como publicitário, sei da importância de unir as marcas dos anunciantes à credibilidade
de um jornal como O POVO. Precisamos desenvolver campanhas para todas as mídias, que conectem as marcas e as coloquem na velocidade dos acontecimentos. Se conseguirmos despertar a atenção dos leitores ao somar o prestígio de uma marca emblemática como a do O POVO com as de nossos clientes, sairemos na frente.
 
 
A publicidade é fundamental para posicionar uma marca, criar categorias, abrir mercados e, por fim, conquistar consumidores. Ela é a indústria que movimenta as outras, gera riquezas, empregos e impostos. Mais do que nunca, as empresas devem preferir os consumidores que preferem seus produtos e serviços. Vivemos a era da experiência, e o jornal, seja impresso, seja digital, cria essa relação de envolvimento com o público, que já não é consumidor de notícias − ele recebe e produz conteúdo, opina e protagoniza debates.
 
 
Essa discussão, no entanto, só é benéfica se for pautada pela verdade. Vemos hoje nas redes sociais uma crescente cacofonia de falsas notícias, que alimentam o radicalismo e afastam as pessoas. As próprias ferramentas e mídias digitais se posicionam como meios de busca de notícias e de interação entre pessoas sem a responsabilidade editorial de investigar a verdade. Não assumem o desafio de provocar, de forma profunda e transparente, o debate sobre política, saúde, educação, economia, cultura, dentre outros. Porque, se a internet é a cauda longa, a segmentação do bom jornalismo reforça a relevância de um jornal como O POVO, cujo conteúdo diário deve ser valorizado e financiado não só pela publicidade, mas também pelas assinaturas, venda em bancas, conteúdos digitais, experiências e eventos.
 
 
O bom jornalismo publica o que muitas vezes os poderosos de plantão não querem. Por isso, é fundamental que o jornal tenha boas receitas financeiras, para continuar livre e independente. O bom jornalismo vai, sim, continuar existindo nos próximos 90 anos: porque nós acreditamos em marcas como a do O POVO.
 
 
Parabéns pelos seus 90 anos. Que essa paixão e essa crença empresarial da Família Rocha Dummar se renovem em cada leitor, a cada notícia lida, cada verdade apurada, no debate que é a própria democracia.

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