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Fortaleza é o destino mais procurado para junho e julho
Economia

Fortaleza é o destino mais procurado para junho e julho

| Turismo | É o que diz pesquisa de sondagem feita pelo Ministério do Turismo junto a duas mil agências de viagem no País. Em seguida, aparecem Maceió, Natal e Gramado
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Fortaleza é a cidade brasileira mais procurada em viagens nacionais nos meses de junho e julho deste ano. Os dados são de pesquisa feita pelo Ministério do Turismo com duas mil agências de viagens. Dos dez locais mais buscados, seis ficam no Nordeste.

No ranking nacional, depois da Capital, aparecem Maceió (AL), Natal (RN), Gramado (RS), Rio de Janeiro (RJ), Porto Seguro (BA), Ipojuca (PE), São Paulo (SP), Salvador (BA) e Campos do Jordão (SP).

Dentre os principais emissores de turistas para Fortaleza estão Piauí (25%), Rondônia (22,2%), o próprio Ceará (19%), Tocantins (18,2%) e Amazonas (18,1%). Já os cearenses, quando se trata de viagens nacionais para além dos limites do Estado, preferem viajar no meio do ano para Santa Catarina (11%), Pernambuco (8%), Rio de Janeiro (8%) e Rio Grande do Sul (8%).

Outro aspecto abordado pela pesquisa é que o principal atrativo nesta época do ano é sol e praia (49%). Destinos culturais e com títulos de patrimônio histórico ficam com o segundo lugar (16%).

O professor de Turismo do Instituto Federal do Ceará (IFCE), José Solon Sales, explica que é natural que o Ceará - e o litoral do Nordeste como um todo - lidere as intenções de viagem, já que a Região tem a seu favor, além das belezas naturais, uma estabilidade climática que faz com que a temperatura média da água permaneça em 26 graus o ano inteiro.

Ele reforça que o aumento no número de voos e a forte campanha que está sendo feita em torno do hub da Air France-KLM/Gol também tem fortalecido esta visibilidade. "Mas é preciso melhorar o receptivo. Principalmente, em relação à segurança".

O levantamento também mostrou que os casais com filhos lideram as intenções de viagens intermediadas por agências (37%). E a maior parte dos clientes (40,6%) tem renda familiar entre R$ 3,5 mil e R$ 9 mil.

Para 61% das agências de viagem, nos próximos seis meses, haverá aumento na oferta de serviços e de faturamento. Porém, apenas 18% dessas, indicaram a possibilidade de contratação de novos funcionários.

O cenário é melhor do que nos três primeiros meses do ano, quando as agências registraram perspectiva de 7% no crescimento do número de empregados, 36% de aumento na demanda de serviços ofertados, e 30% no faturamento.

"Precisamos monitorar o comportamento do setor turístico brasileiro e ver se as ações chegam na ponta. Os resultados demonstram uma perspectiva otimista para os meses seguintes e fundamental aos próximos passos", avaliou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.

Aeroportos

O governo quer repassar todos os 44 aeroportos da Infraero para a iniciativa privada até 2022, inclusive Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

Avianca

Em meio à disputa das companhias aéreas pelos slots (horários de pouso e decolagem) deixados pela Avianca Brasil no Aeroporto de Congonhas (SP), a Anac decidiu ouvir as empresas antes de determinar o modo pelo qual esses slots serão distribuídos.

 

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