Ao defender a aprovação da reforma da Previdência, o secretário Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, disse que esse é um problema que deve ser compartilhado com a sociedade e que "está na hora de deixar as questões ideológicas de lado para unir o País", declarou durante palestra "Novo Brasil e a Nova Previdência", em encontro com o Grupo de Líderes Empresariais do Estado (Lide), no Hotel Gran Marquise, ontem, em Fortaleza.

As audiências devem ocorrer ao longo do mês de maio e a meta é que a aprovação ocorra até agosto próximo. "Se não passar, o crescimento cai de 2,6% para 0,8%", aponta. Segundo ele, a pauta é prioritária para destravar e economia e melhorar o ambiente de negócios. E, consequentemente, gerar emprego e renda. Sobre a capacidade de financiamento, ele disse que, em 2014, o governo obtinha R$ 100 bilhões de investimento em infraestrutura e que nesse ano tem apenas R$ 35 bilhões.

Emília Buarque, presidente do Lide, reiterou a expectativa do empresariado. "Estamos muito confiantes com essa aprovação. A vinda do secretário renova o entusiasmo, mas saímos daqui certos que cada uma de nós tem que fazer seu papel", disse. O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Beto Studart, também destacou a importância da pauta para a economia e disse estar otimista, mas, mostrou-se preocupado com os cortes do Sistema S. (Bruna Damasceno)