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Lojistas reclamam de taxas no uso das maquinetas
Economia

Lojistas reclamam de taxas no uso das maquinetas

Tendência. Operadoras
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O presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas), Cid Alves, crava que o crediário está voltando. "É uma tendência por causa do Cadastro Positivo e porque os custos da operação do cartão de crédito estão muito caros. Para determinados segmentos as taxas são muito altas".

"Se paga pela maquininha, pagamos taxa por usar e também por parcelamento, que é maior que o pagamento à vista no cartão. E, ainda, se o lojista precisar fazer a antecipação dos valores vendidos à prazo, os juros são exorbitantes", revela.

Ao comércio é consenso que o retorno mais efetivo é condicionado à sanção do Cadastro Positivo. Sobre prazo para operação ampliada da forma de pagamento, Cid diz que não precisa, porque as estruturas de crediário foram quase todas desmontadas, mas, após entrar em vigor, número crescente de lojas vai aderir.

Assis ainda destaca uma vantagem e outra desvantagem com o uso do crediário. "Para o lojista, o cartão de crédito é como um sócio. No momento em que ele opera diretamente com o consumidor diminui suas perdas. A grande preocupação é a inadimplência".

Como acréscimo, bancos pretendem criar o "cartão crediário", que contaria com parcelamentos com juros, semelhante ao que é feito pelo crediário. A informação foi confirmada durante o Congresso de Meios Eletrônicos de Pagamentos promovido pela Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), em São Paulo, na última semana, ao jornal Valor Econômico.

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