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Empresas governamentais devem ficar "magrinhas"
Economia

Empresas governamentais devem ficar "magrinhas"

Plano. Futuro
Edição Impressa
Tipo Notícia

Na participação do secretário de Desestatização e Desinvestimentos do Governo Federal, Salim Mattar, em conferência com empresários e investidores, ainda falou que as estatais mantidas pelo Governo não terão a conjuntura atual.

"Já temos o apoio do presidente (Jair Bolsonaro) ao reafirmar que somente estas três (estatais) deverão permanecer, e bem magrinhas. Vamos vender todas as subsidiárias", afirmou.

Atualmente, em atividade no País, temos 138 estatais. No último governo, de Michel Temer (MDB), foram fechadas 20 empresas. Ao todo, são 36 subsidiárias da Petrobras, 30 da Eletrobras, 16 do Banco do Brasil. BNDES, Correios e Caixa têm outras dezenas de empresas menores.

Para ele, a missão deve ser difícil mesmo com o esforço do Governo, pois existe "grande grupo de interesse" em torno das estatais. São empregados em torno de 500 mil funcionários.

Ainda acrescenta que "ao lidar com uma massa de 500 mil pessoas" aumentam as dificuldades de fechar as privatizações. "Temos que tomar certos cuidados, com o status quo no Governo e nessas estatais, com grupos de interesses que se apossaram das estatais".

O POVO buscou o Ministério da Economia sobre as afirmações do secretário, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.

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