O Grupo JCPM, dono dos shoppings RioMar Fortaleza e Kennedy, espera 90 novas operações para 2019. Até agora, 17 foram confirmadas. Após investir R$ 1,3 bilhão no mercado cearense nos últimos quatro anos, o foco do empreendimento agora é a diversidade de negócios, disse Marcelo Filho, vice-presidente do grupo. "Estamos num processo de maturação natural e a estratégia é consolidar essa estrutura de um mix diferenciado". Ele reuniu convidados da imprensa ontem para almoço de final de ano.
Entre os nomes confirmados estão os restaurantes Paris 6, Hard Rock Cafe, Casa do Pão de Queijo e o Spa Mandala. Para o RioMar Fortaleza, no Papicu, a previsão é de um total de 60 novas lojas, incluindo 20 quiosques. O shopping abriu as portas em 2014, com 201 estabelecimentos, e, hoje, totaliza 384 operações. Deste total, 34 iniciaram este ano. Os novos negócios representam um crescimento de 120% no número de lojas em cinco anos de atuação. Apenas 5% da Área Bruta Locável (ABL) está disponível.
Já o RioMar Kennedy, inaugurado em 2016, ampliará o leque em 20% no próximo ano. Serão mais 20 lojas e 10 quiosques. Atualmente, a unidade tem um portfólio com 149 marcas. Vinte lojas e oito quiosques começaram este ano. Segundo Marcelo Filho, ainda não há novos investimentos no papel e o foco para 2019 será no consumidor. "Vamos continuar com a filosofia de conhecer o cliente e levar qualidade".
Para o Natal, a expectativa declarada é de fluxo 20% maior nos dois shoppings. Para isso, eles apostam em campanhas agressivas. Para os clientes do RioMar Fortaleza foi lançada dia 1º a promoção "Vizinho dos Sonhos" que vai sortear entre os clientes um apartamento da Moura Dubeux, ao lado do shopping. Já no Kennedy, a campanha "R$ 100 Mil Pra Chamar de Meu" premiará 10 clientes com 10 cartões vales-compras no valor unitário de R$ 10.000, cada. As ações seguem até o começo de janeiro.
As compras do fim de ano devem movimentar R$ 307,4 milhões no comércio varejista da Capital, segundo o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC). A cifra representa aumento de 6% ante 2017, que foi de R$ 290 milhões. A alta deverá ser puxada pelo setor de vestuário, totalizando 59,5% das intenções de compra.